segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O Santo Rosário da Virgem Santíssima O SANTO ROSÁRIO DA VIRGEM SANTÍSSIMA ORIGEM E EVOLUÇÃO DO SANTO ROSÁRIO O ato de rezar preces repetitivas direcionadas ao Divino, tendo como adjutório uma enfiada de continhas, é uma prática milenar comum às chamadas grandes religiões. No Islamismo, o colar com 33 a 99 contas chama-se Tasbih. Para os adeptos do Hinduísmo, é o japamala composto de 108 contas redondas, formando um círculo. Os Budistas chamam-no de Odyuzu, contendo 112 contas. No Cristianismo, é o Rosário da Virgem Santíssima, hoje em dia composto por um colar de 169 contas, sendo 153 referentes às Ave-Marias, e 16 aos Pais-Nossos, iniciado com um Crucifixo. A origem desse colar remonta à ocasião da Anunciação à Maria da vinda de Jesus: O manto da noite começara a encobrir os montes e encostas da pequenina cidade de Nazaré, na Galileia dos Gentios, quando a Virgem Santíssima, a Maria, acabara de concluir os seus afazeres domésticos. Estava sentada, exercitando o ofício de fiandeira, quando foi surpreendida pela presença inesperada de um jovem mancebo, radiante de luz, no umbral da modesta casinha onde habitava com seus pais, Ana e Joaquim. O jovem era o arcanjo Gabriel, enviado de Deus, que a saudou, dizendo: “Salve, ó cheia de graça, o Senhor é contigo”. (Lc 1,28) Ela “tomou um susto, cerrou os olhos e foi abrindo-os devagarzinho”1, perplexa, ante a inusitada saudação angelical. Gabriel percebendo a perturbação d’Ela, disse-lhe: “ Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo; dar-lhe-á o Senhor Deus o trono de seu pai, Davi, reinará eternamente na casa de Jacó e o seu reinado não terá fim”.(Lc 1,30-33) Naquele momento Maria lembrou-se que fizera votos de castidade, e mesmo já desposada com José, ainda permanecia virgem, pois ele nunca a tocara com malícia ou libidinosamente, “mas os olhos e o coração vibravam de amor por ele”2. E assim, como poderia Ela conceber? Então, inquiriu ao anjo: “Como se realizará isso, pois eu não conheço homem?”.(Lc 1,34). Gabriel, disse-lhe: “Virá sobre ti o Espírito Santo e a potencia do Altíssimo te recobrirá e por isso também o Santo que há de nascer será chamado Filho de Deus”.(Lc 1,35) O Anjo ainda Lhe revelou que a prima d’Ela, Isabel, em plena senilidade e tida por estéril, estava grávida há seis meses, do rebento que seria “grande diante do Senhor, não beberá vinho nem outra bebida inebriante; será repleto do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe”...(Lc 1,15 ). Após esse colóquio, Maria, “no mesmo momento, levantando os olhos e colocando as mãos para a frente, um pouco suspensas, disse com estas palavras” 3: “Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1,38). Naquele instante o Verbo Divino foi depositado em Seu seio virginal e o fio que pendia de Suas mãos foi se transformando em 150 “continhas brilhantes”4, de igual número ao Saltério de Davi, formando assim algo que passaria a representar o Santo Rosário. Iluminado pelo Espírito Santo e com a intermediação do Arcanjo Gabriel, o apóstolo São João Evangelista fez a junção da saudação angélica e a saudação de Santa Isabel à Virgem Santíssima, daí surgindo a primeira parte da Ave-Maria, a qual foi acrescido o Pai-Nosso,ambas difundidas por João e que passou a ser rezado pelos apóstolos e discípulos do Senhor . Até o século VII constituía a antífona sobre as oferendas do quarto domingo do Advento, o qual tinha um significado mariano especial. Nos mosteiros,os monges analfabetos passaram a recitar essas orações, conhecidas com Saltério de Jesus e Maria, em lugar dos saltérios bíblicos. São Domingos de Gusmão, iniciou a divulgação do Saltério de Maria, no ocidente, após a Virgem Santíssima tê-lo indicado, em 1214, para combater a heresia albigense, a depravação e os maus costumes reinantes. “Quero que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério”. São Domingos pregou o Rosário até o fim de sua vida terrena e os seguidores da Ordem dos Pregadores, por ele fundada, criaram as Confrarias do Rosário,difundindo-o por vários países de então. Após sua morte, em 06/08/1221, os seus filhos espirituais continuaram propagando o Santo Rosário, mas após um século, esta grande devoção utilizada pelo Altíssimo para derramar graças sobre a humanidade, foi caindo em desuso e assim, sem esse escudo espiritual, o grande flagelo da peste negra assolou o Velho Mundo durante três longos anos, erradicando quase por completo sua população. Em seguida vieram mais duas calamidades: a heresia dos flagelantes e o Grande Cisma do Ocidente (1378/1417). Mais uma vez a Virgem Santa interfere para sustar essas tragédias e aparecendo ao dominicano Alano de La Roche, elege-o para reativar a devoção ao Santo Rosário. Por esse tempo, Frei Domingos da Prússia, cartuxo de Colônia, tinha proposto uma alteração no saltério mariano para 50 Ave-Marias, inserindo em cada uma delas uma passagem do Evangelho, como um fecho à saudação angélica. Isso teve grande sucesso, dando origem a vários outros saltérios, uns com 300 Ave-Marias. Deve-se, portanto, a Frei Domingos a origem do Santo Rosário,como hoje é conhecido. Alano de La Roche foi um dos grandes entusiastas desse novo esquema, passando a nomeá-lo Rosário da Virgem Maria, propalando-o por toda parte, através de seus sermões e das confrarias existentes. Em 1521, o também dominicano Alberto de Castello, simplifica o Rosário Mariano, reduzindo-o a 15 dezenas de Ave-Marias e substituindo as citações evangélicas por 15 passagens do Evangelho: 5 referentes as alegrias de Jesus e da Virgem Santíssima (mistérios da alegria); 5 em alusão à Paixão e à morte de Cristo (mistérios dolorosos); 5 à Gloria do Ressuscitado e de Sua Mãe (mistérios gloriosos). Essa nova forma do Rosário se impôs as demais e anos depois foi apresentada à Santa Sé, aprovando-a e recomendando-a, em 1569, através da Bula “Consueverunt Romani Pontifices”, do Papa São Pio V (dominicano) e grande defensor do Rosário. Em 1573, por intermédio de outro documento do mesmo Papa, intitulado Monet Apostolus, foi instituída a festa do Santíssimo Rosário, em ação de graças pela vitória na batalha de Lepanto, onde a esquadra turca ultrapassava o dobro dos navios cruzados.Tal êxito foi obtido pois os chefes cruzados, ajoelhados, suplicaram a intercessão da Virgem Santa e inspirados pelo Espírito Santo, todos rezaram o Terço, como única “arma poderosa” capaz de destroçar o inimigo. Nos séculos seguintes muitos Papas, especialmente Leão XIII, através de documentos pontifícios, enriqueceram o Santo Rosário de elogios, indulgências e incentivos à sua recitação e meditação.O Santo Rosário aprovado pela Igreja, em 1569, se manteve até o advento da Carta Apostólica, Rosarium Virginis Mariae, de 16/10/2002, do Papa João Paulo II, que introduziu mais 5 dezenas de Ave- Marias e outras tantas passagens relevantes ,contidas no Novo Testamento, relacionadas com a vida pública de Jesus, constituindo os chamados Mistérios da Luz. Em todas Suas aparições e descidas à Terra, a Virgem Santíssima se apresenta com Seu Rosário, pendente em uma de Suas mãos, sempre pedindo a recitação diária dele, ou ao menos um Terço, desde quando surgiu, pela primeira vez, a São Tiago Maior em Zaragoza (Espanha), por bilocação, nos idos do ano 40 dC, quando Ela ainda residia em Jerusalém. Num futuro não muito remoto, a Virgem Maria vai descer à Terra, como desceu em Fátima, seis vezes, em corpo e alma (gloriosos), para cumprir a promessa feita aos pastorinhos, em 13/05/1917. Desta vez será a sétima e “última vez aqui na Terra, neste planeta, para pedir, mais uma vez, visível aos olhos nus, para escutarem mesmo o pedido d’Ela: que amem a Jesus Cristo, rezem o Rosário, ao menos um Terço por dia”5. “Única arma que os poucos cristãos verdadeiros, que ficarão na Terra, terão para se defender das misérias que vão assolar nosso planeta” .E também,“a única âncora que existe para a humanidade se salvar”6 ORIGEM DAS ORAÇÕES E JACULATÓRIAS O SINAL DA CRUZ Este símbolo, que inicia a reza do Rosário ou do Terço, tem o poder de renovar as graças batismais e foi ensinado por Jesus Cristo aos seus apóstolos, quando os enviou a todas as nações, para ensiná-las e batizá-las em “nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). Ao fazer o sinal da cruz, o Anjo Gabriel sugeriu pronunciar do modo seguinte:”Em nome do Pai, que nos criou e do Filho, que morreu e ressuscitou para nos salvar e do Espírito Santo, que está em nossos corações” O CREDO - SIMBOLO DOS APÓSTOLOS No domingo seguinte à Ressurreição estavam reunidos no Cenáculo todos os apóstolos, inclusive Tomé, a Virgem Maria, as santas mulheres e alguns discípulos. Pedro devidamente paramentado e “ com as mãos colocadas em cima de algo” 6 e inspirado pelo Espírito Santo proclamou:”Creio em Deus Pai todo-poderoso. Criador do Céu e da Terra. Creio em Jesus Cristo, Seu Único Filho, Nosso Senhor, O qual foi concebido pelo poder do Espírito Santo...- “nesta hora surgiu algo invisível e se colocou acima das cabeças dos apóstolos: O Espírito Santo”- 7 Pedro foi o primeiro a observar o fenômeno e em seguida os demais apóstolos. Ato contínuo cada um deles colaborou com a formação da oração: ...” Nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Poncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos. Ressurgiu ao terceiro dia: subiu ao Céu. Está assentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos... – “neste momento eles estavam vendo o Cristo”8 - dentro do Cenáculo , no qual, Jesus havia adentrado, estando o recinto com as portas fechadas. “Jesus se pôs no meio deles e disse: A paz esteja convosco” (Jo 20,26 ) .Depois, Cristo convidou Tomé a colocar as mãos dele nas chagas e “no momento exato em que Tomé colocou as mãos dele nas chagas”,9 Jesus disse-lhe: “Não sejas incrédulo, mas acredita. Responde-lhe Tomé: “ Meu Senhor e meu Deus” ( Jo 20,27-28). Jesus lhe diz: “Porque viste, creste. Felizes os que não viram e creram” (Jo 20,29). Tomé totalmente convertido e inspirado pelo Espírito Santo, conclui a oração10: “Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja (Católica), na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna” Ao longo dos séculos foram várias as profissões ou símbolos de fé (Credos), por necessidade de adaptação às diversas épocas. Já nos primórdios do cristianismo, o símbolo Niceno-Constantinopolitano, resultado dos dois primeiros concílios ecumênicos, ainda hoje goza de grande acolhimento, sendo comum às todas igrejas do oriente e do ocidente. Mas o Símbolo dos Apóstolos, por ser um resumo fiel da fé dos Apóstolos, é o Credo adotado pela Igreja Católica Apostólica Romana. O PAI-NOSSO Instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 6,9-13), atendendo à solicitação de um de seus discípulos ao Lhe pedir que os ensinasse a orar, como fizera o Batista aos seus discípulos (Lc 11, 1-2). “É a mais bela oração que Cristo ensinou e nos mandou rezar. É a oração do Reino que surgiu e se funda em nós pela conversão. Rezemos todos os dias o Pai-Nosso, pelo menos uma vez, às seis horas da tarde, hora do Ângelus, hora em que a Virgem Santíssima derrama as bênçãos e graças sobre a humanidade sofrida, para que se encontre e aproxime de Deus...” ( O Pai-Nosso- Antonio Esteves). A AVE-MARIA Inicialmente, compunha-se da saudação angélica: “Salve, ó cheia de graça, o Senhor é contigo”. (Lc 1,28), acrescida da saudação de Santa Isabel à Virgem Maria, quando foi auxiliá-la nos últimos três meses de gestação de São João Batista: “Bendita És tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre” (Lc 1,42). A formação dessa primeira parte da Ave-Maria, teve a participação do anjo Gabriel, Santa Isabel e Maria, e se constituiu a antífona do ofertório do 4º domingo do Advento, até o século VII, evento este com significado acentuadamente mariano. A palavra Jesus somente foi acrescentada em meados do século XV e o Papa Martinho V introduziu-a na oração da Ave-Maria, por sugestão de S. Bernardino de Sena, reconhecido como grande devoto do nome do Filho Unigênito de Deus! A segunda parte foi agregada por ocasião do 1º Concílio de Éfeso, no ano de 431, o qual considerou como heresia a tese defendida por Nestorio, patriarca de Constantinopla de que a Virgem Maria não era Mãe de Deus (Theotokos), mas apenas de Jesus. E assim no dia do encerramento do Concílio, o Santo Papa Celestino I ajoelhou-se perante a assembléia, saudando Maria Santíssima, dizendo:”Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém” A SALVE RAINHA Tradicionalmente, esta belíssima oração é atribuída ao monge beneditino Hermano Wolverad, conhecido também por Hermano Contracto, Na festa da Assunção da Virgem Maria, em 1054, na Abadia Beneditina, na ilha Reichenau, no Bodensee, acorreu a essa solenidade muitos sacerdotes, príncipes e o povo da vizinhança para ouvir um novo hino à Nossa Senhora, ainda desconhecido nas terras alemãs. Na frente do altar mor, festivamente ornamentado, Hermano levantou os magros braços e bradou, dizendo:”Levantai-vos queridos irmãos. Aquela,que nós vamos saudar, é a Rainha da Terra e dos Céus...”. E como um arauto, o pequeno e deformado monge cantou em alta voz a sua canção de amor, acompanhado dos demais monges e do público presente: “Salve Rainha de Misericórdia. Nossa vida, nossa doçura, nossa esperança, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei e depois deste desterro mostrai-nos a Jesus, bendito fruto do vosso ventre!” No século XVI foi intercalada a palavra Mãe, e desde então se lê no Breviário Romano: Salve Rainha, Mãe de Misericórdia. O devotíssimo São Bernardo de Claraval, ao visitar a Catedral de Speyer, ouviu a bela canção e entusiasmado, juntou e exclamou no final:”Oh! Clemente, oh! Piedosa, oh! Doce sempre Virgem Maria!”. A Salve Rainha é também atribuída, por alguns, a Ademar de Monteil, bispo de Puy-en-Velay, falecido em 1098. Entretanto, o Arcanjo Gabriel nos revelou que “esta oração foi pronunciada e ensinada por uma grande mulher”,11 nada menos que a mãe de João Batista: Santa Isabel! Desta maneira coube a Hermano Contracto compor apenas o hino e não a oração da Salve Rainha, pois o Anjo nos disse que as orações e algumas jaculatórias componentes do Rosário da Virgem Santíssima foram resultantes de uma “coisa tão maravilhosa, que foi criada, que foi feita, que foi pronunciada por todas as criaturas que viveram com Cristo, que se juntavam com Ele; dia e noite viviam lá com Ele, sentindo todas essas coisas”12. JACULATÓRIAS São inúmeras essas pequenas orações inseridas no Rosário, no término da recitação de cada dezena de Ave-Marias. Vamos nos limitar a citar algumas das mais comuns: - “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo...”. Cantada pelos Anjos em louvor à Santíssima Trindade. - “Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem”. Ditada pela Virgem Santíssima aos três pastorinhos, em Fátima, na terceira aparição, em 13 de Julho de 1917. - “Meu Deus, eu creio, adoro, espero e Vos amo. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam”. Pronunciada pelo Anjo da Paz, na primeira aparição aos três pastorinhos, na Loca do Cabeço, provavelmente na primavera de 1916. Por sua vez, o Anjo Gabriel sugeriu inserir as seguintes jaculatórias: “Jesus, por vossa Mãe, eu vos peço, concedei a graça de evitar tudo aquilo que está aí para surgir”.13 E também: “Misericórdia Deus todo-poderoso; misericórdia, Jesus”.14 Notas: Alguns trechos citados neste folheto constam das mensagens, abaixo citadas, transmitidas pelo Anjo Gabriel, por locuções auriculares, à sensitiva estigmatizada Denize Queiroz. 1 Mens.do Menor da C.Celestial (Anjo Gabriel),em 16/02/1972-pg.3-Liv.II 2 Ibid., em 08/12/1976-pg.213-Grupo Menor-Reservadas 3 Ibid., em 09/10/1974-pg.2-Liv.III 4 Ibid., em 16/02/1972-pg.3-Liv.II 5 Ibid., em 25/08/1971-pgs.12/13-Grupo Menor- Reservadas 6 Ibid., em 16/04/1972-pgs 6 e.4-Liv.II 7 Ibid., ibid.,ibid. 8 Ibid., ibid.,pg.5-Liv.II 9 Ibid., ibid.,pg.5-Liv.II 10 Ibid., ibid.,pgs.5/6-Liv.II 11 Ibid., ibid.,pg.4-Liv.II 12 Ibid., ibid.,pg.7- Liv.II 13 Ibid., em 27/04/1973-pg.1-Liv.III 14 Ibid., em 23/07/1972-pg.9-Liv.II